Homem que matou a própria companheira a facadas é condenado a 21 anos de prisão em Imperatriz

Crime aconteceu no dia 18 de dezembro de 2022, na residência do casal.

Bruna dos Santos Conceição tinha 29 anos.
Bruna dos Santos Conceição tinha 29 anos. (Foto: Arquivo Pessoal)

Imperatriz – A 1ª Vara Criminal de Imperatriz condenou a 21 anos de prisão, Frankson Belfort Bezerra, acusado de matar a própria companheira, identificada como Bruna dos Santos Conceição, de 29 anos. O crime aconteceu no dia 18 de dezembro de 2022, na residência do caįsal, em Imperatriz.

Narrou o inquérito que, na data e local acima citados, o denunciado teria desferido golpes de arma branca na mulher, mediante recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima. Foi apurado que os dois, acusado e vítima, mantiveram um relacionamento por 15 anos, sendo oito vivendo juntos em união estável, tendo dois filhos. Também foi apurado que a relação foi marcada por episódios de brigas e agressões perpetradas pelo denunciado em face da vítima.

Discussão e facadas

Na data do crime, o casal teria iniciado uma discussão quando, então, Frankson, com uma arma branca, teria desferido diversos golpes na vítima, atingindo-a nas pernas, braços e na região do abdômen. Enquanto Bruna buscou socorro com vizinhos, que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o acusado permaneceu dentro da residência.

Bruna foi encaminhada para o Hospital Municipal de Imperatriz. Lá, a mulher foi submetida a intervenção cirúrgica, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo no dia 22 de dezembro de 2022.

Julgamento

Instalada a sessão plenária de julgamento, os fatos foram relatados e as testemunhas ouvidas. As partes sustentaram suas pretensões. A acusação sustentou a tese constante na pronúncia, pedindo a condenação do réu pelo crime de homicídio triplamente qualificado. A defesa do acusado, em seguida, sustentou a tese principal da negativa de autoria e, caso afastada a tese principal, pugnou subsidiariamente pela exclusão das qualificadoras colocadas na pronúncia. Ao final, o conselho de sentença decidiu pela culpabilidade de Frankson.

O acusado, que já estava preso, recebeu a pena definitiva de 21 anos de reclusão, a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado.

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